NEOCLASSICISMO (1750 A 1840): Consistia na recuperação das formas e valores greco-romanos da Antiguidade Clássica desenvolvida na segunda metade do século XVIII. Surgiu na Itália, Alemanha e França e se espalhou por outros países europeus e pelos EUA, repercutindo também no Brasil. É a segunda vez na história em que os artistas buscam inspiração nos padrões estéticos gregos e romanos. Dos séculos XIV ao XVI, essa mesma tendência foi chamada de classicismo, que representou uma reação à religiosidade e à subjetividade da arte medieval. Já o neoclassicismo se opõe ao exagero emocional do barroco e a sua ligação com a Monarquia absolutista. Baseia-se na visão científica de mundo vigente em meados do século XVIII e nas idéias racionalistas do iluminismo e da Revolução Francesa. A arte neoclássica busca inspiração no espírito de equilíbrio e na simplicidade que são a base da criação na Antiguidade. Um exemplo de pintura neoclássica é O Juramento dos Horácios, do francês Jacques-Louis David (1748-1825). Outro pintor de destaque é Dominique Ingres (1780-1867), de A Banhista. Entre os italianos, sobressai Tiepolo (1696-1770). Na escultura domina o italiano Antonio Canova (1757-1822), que retrata personagens contemporâneos como divindades mitológicas. Uma de suas grandes obras é O Cupido e a Psique. Outro exemplo é a obra Pauline Borghese como Vênus. No Brasil, a influência neoclássica está submetida ao romantismo. A composição e o desenho seguem os padrões de sobriedade e equilíbrio, mas o colorido reflete a dramaticidade romântica. Um exemplo é Flagelação de Cristo, de Vítor Meirelles (1832-1903).



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